O vácuo quântico não é Deus
Partindo da mecânica quântica muitos afirmam que o vácuo quântico é o Todo, ou o Pleno, denotando Deus.
Não concordo!
Na mecânica quântica ao perceberem o vácuo quântico, sabemos que, de fato, ele permeia tudo; isto sem falar no colapso de função de onda, o que é fato, como também a comunicação não local, o que nos sucinta mais questões, e que confronta a física de Einstein que afirma que nada pode viajar mais do que 300.000 quilômetros por segundo.
É do vácuo quântico, um vazio aparente, de onde “surgem” todas as coisas, isto é provado pela física quântica, física esta também conhecida como física da incerteza, não porque seja falha, mas porque, ao contrário da física cartesiana ou clássica, ela não consegue prever alguns comportamentos, o que causou uma cisão com vários físicos tradicionais atuais que não se dispuseram a abrir suas mentes e acolher o “novo”, mesmo que um tanto estranho; O próprio Einstein estranhava a mecânica quântica.
Mas o vácuo quântico já é um velho conhecido de algumas doutrinas orientais, com outros nomes, o principal deles: O Éter”, o que comprova que estas doutrinas estavam corretas com relação a este assunto. É a ciência comprovando o que foi colocado há muito tempo de um modo filosófico e religioso.
Curioso, né?
Mas, voltando ao vácuo quântico, chamado também de o pleno ou o todo, alguns estudiosos afirmam que este vácuo quântico, que permeia tudo, possa ser Deus.
Quando eu soube disto pensei: Faz sentido.
Fiquei encantado, como estou até hoje, pois além do colapso da função, existe a comunicação não local, o Gato de Schrödinger, Efeito, zenao, efeito retardado e possibilidade Vs probabilidade…, logo, quando meu filho ia para a escola eu falava:
– Vá com o vácuo quântico!
Ele perguntava:
– Com quem pai?
Aí, eu, percebendo a estranheza dele, concluía:
Com Deus filho, Deus te abençoe!
De fato, quando os pais se colocam desta forma é Deus quem está abençoando seus filhos, ou a Centelha Divina presente abençoando.
Após o encantamento com a mecânica quântica, a qual conheci mais ou menos no final dos anos 90, conheci melhor em meados de 2000 e melhor ainda em 2016, sendo que como sou tecnólogo em eletrônica ouvi explanações de Max Planc e Niels Bohr pelo começo dos anos 80.
Reduziu o encantamento e veio à tona o raciocínio.
O vácuo quântico percebido por sofisticados equipamentos, poderia se Deus?
Pergunto então como surgiu ou quem criou o vácuo quântico?
Teoria e especulações não podem responder a esta questão.
Qualquer explicação efetiva quanto a razão da existência de Deus seria mera especulação filosófica ou religiosa e agora científica. baseando-se no efeito para explicar a causa, sim, porque mesmo que o vácuo quântico seja um manancial inesgotável ele não surgiu por acaso, ainda que, como explicar o Infinito utilizando termos finitos?
Deus é Absoluto, Criador de todas as coisas pela união harmoniosa do superior com o inferior, do céu com a terra, do positivo com o negativo, tudo com perfeito Amor e Harmonia. O Imponderável, Infinito e Eterno.
Quanto a razão de Sua existência podemos somente conjecturar através de Suas obras, baseando-nos na ascensão dos seres, estejam em qualquer nível, em direção a perfeição absoluta, ou seja, não possuímos sequer a condição de defini-Lo, quanto mais exprimirmos exatamente ou justifica-Lo, no entanto através da experimentação, ou melhor, da vivência em si , podemos vislumbrar O Seu amor, sentir a mais nobre sensação do Correto, da Ordem e do Absoluto.
Talvez seja a pergunta mais difícil de responder, haja vista que não há sequer uma definição exata, mas somente termos ou ideias que possam nos transferir uma noção, que somada a nossa Chama Divina pode leva-nos a fé de Sua existência, lembrando que a fé existe para algo que não estamos “vendo” de fato, pois à partir do momento em que vivenciamos não precisamos mais ter fé, uma vez que já vivenciamos em si, contudo a questão quanto a explicação da existência do Criador é de absoluta profundidade e muito complexa, levando-nos a entender, com certa doze de fé e bom senso, que Deus pode ser sentido e vivenciado, podemos manifestá-lo porque somos seus filhos.
Ainda quanto a complexidade da questão, imaginemos hipoteticamente que o mais sábio dos filósofos, Platão por exemplo, se aproximasse de uma árvore onde estivesse pousado um pardal e se colocasse a explicar assuntos filosóficos e existenciais, pois bem, por mais que o mestre se esvaísse em tentativas, o pequeno alado não o compreenderia, preocupando-se apenas com a sua alimentação e o seu ninho.